Um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) concluiu que a maioria dos casais inférteis aceita doar embriões para investigação científica. O estudo foi feito entre Agosto de 2011 e Dezembro de 2012, abrangendo 313 mulheres e 221 homens em tratamentos de fertilidade. Segundo o inquérito, 85 por cento dos casais inférteis aceitam doar embriões para investigação. Por outro lado, mais de 75 por cento dos inquiridos defendem a extensão do limite máximo da criopreservação de embriões em Portugal, atualmente fixado em três anos. Desde 2006 que a lei portuguesa prevê a possibilidade de os embriões criopreservados se destinarem à investigação científica, sendo que as experiências têm de ser autorizadas pelo Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida e pelos casais envolvidos em tratamentos de Fertilização In Vitro ou de Microinjeção Intracitoplasmática de Espermatozoides. FONTE: TSF |