JANEIRO 2024
LONGEVIDADE QUE CHEGA PELO AMOR E UMA VIDA CHEIA
Mário Reis
Longevidade que chega pelo amor e uma vida cheia

Com 86 anos, Mário Reis frequenta com muita regularidade o ginásio. Depois que a vista deu as primeiras notas de falhas teve de deixar a pintura e escultura. 

Do alto dos seus 86 anos, Mário Reis aparece-nos com um sorriso largo, uma boa disposição diária, agradável, bem-humorado e enérgico. Tão enérgico que se torna difícil acreditar que nasceu em 1937. Ainda antes da II Guerra Mundial – para ser ter uma ideia do tempo que esse acontecimento negro da humanidade já aconteceu. Há por isso, para este madeirense de gema pureza nas palavras e uma ternura de quem tem levado uma vida completa. Mário Reis passou largos anos em Moçambique e anos mais tarde na Venezuela, antes de se dedicar à área da contabilidade e ensino na região. Mário Reis é agradável e não rejeita a uma boa conversa, sempre com a mulher, que já chegou aos seus 80 aninhos. É um casal que se apoia e que caminha junto na estrada da vida, há muitas décadas. Deste amor nasceram três filhas – e agora alguns netos - e uma vida cheia. “Há alguns anos íamos buscar os netos à escola. Sentíamos ânimo por estar com eles. Era uma alegria muito grande”, aponta, sublinhado que é uma alegria que ainda se mantém. “Hoje em dia, estão grandes e já trabalham, mas ainda nos encontrarmos com muita frequência. É motivo de muita alegria e orgulho”. Questionado sobre o segredo para tal longevidade, Mário Reis não tem dúvidas. “O ginásio é uma parte muito importante de tudo isto. Sinto-me bem, sinto que tenho energia sempre que venho ao ginásio. É obrigatório”, começa a apontar. Frequenta o Innovation Fitness Club. Aliado à questão da presença constante da família, as idas ao ginásio tornaram- -se uma rotina. É um hábito que tem dez anos. O ginásio é visto com uma decisão que ofereceu a Mário Reis e à sua mulher mais saúde. A decisão foi tomada há uma década, por vontade própria, sem indicação médica. “Comecei a vir há dez anos. Por vontade própria quis manter-me em forma. Só fazia natação e andava um pouco”. Este é um exercício que até o anima. “Quando não posso vir ao ginásio me exercitar, sinto que fico um pouco triste. Isto faz-me bem”, salienta. Está fácil de ver, que Mário Reis levou uma vida cheia. Apesar de estar umbilicalmente ligado à área da contabilidade, economia, cálculo financeiro, onde foi professor e formador, soube desenvolver e manter, de forma bastante ativa, o gosto pela área das artes. Só quando a vista lhe começou a falhar é que Mário Reis deixou as duas duas artes da pintura e da escultura. “Entretanto a vista pregou-me uma partida e deixei de pintura e fazer escultura”. Ainda assim, tem muito orgulho num quadro que fez de várias mulheres da sua família. Há também quem diga que é um grande carpinteiro. 

 


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