SETEMBRO 2009
GRIPE A: ESTABELECIMENTOS DE ENSINO PREPARAM PLANOS DE CONTINGêNCIA

As escolas, creches, jardins-de-infância e outros estabelecimentos de ensino já terão planos de contingência delineados para combater a Gripe A no início do ano lectivo. O objectivo passa por assegurar a “manutenção da actividade da instituição escolar, em face dos possíveis efeitos da pandemia”, nomeadamente do possível absentismo dos docentes e dos alunos.

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou no final do mês de Agosto que todas as escolas veriam o seu orçamento reforçado entre 600 a 2000 euros, de forma a permitir não só a elaboração dos planos de contingência, mas também a aquisição dos materiais necessários.

“Elaborar um plano de contingência permite que a Escola se prepare para enfrentar, de modo adequado, as possíveis consequências de uma epidemia de Gripe, em estreita articulação com as famílias, os serviços de saúde e outras estruturas pertinentes da comunidade educativa”, sublinha o Ministério da Educação no seu site.

As orientações fornecidas pelas autoridades de saúde indicam quais as principais actividades a desenvolver por parte dos estabelecimentos de ensino no âmbito da elaboração dos planos de contingência.

Entre estas, destaca-se a identificação das actividades essenciais e prioritárias, definindo os recursos humanos mínimos para cada uma das áreas prioritárias e, em caso de absentismo provocado pela Gripe A, assegurando a substituição das pessoas por profissionais formados para o desempenho das respectivas funções.

Também alvo de particular atenção será o reforço do plano de higiene da instituição escolar, “de forma a tornar exequíveis as medidas aconselhadas (lavagem das mãos, toalhetes descartáveis, etc.)”.

Às instituições de ensino é ainda pedido que identifiquem os fornecedores de bens ou serviços considerados fundamentais para o seu funcionamento e que procurem soluções alternativas, caso os mesmos não se encontrem em condições de assegurar que o serviço será mantido.

Os estabelecimentos deverão também assegurar a existência de uma reserva estratégica de bens ou produtos cuja falta possa comprometer o exercício das actividades mínimas ou consideradas prioritárias. Os planos de contingência deverão ser permanentemente avaliados e actualizados, em caso de necessidade.

Conselhos práticos

O Ministério da Saúde sublinha que “a protecção da saúde individual e da saúde da comunidade depende de atitudes responsáveis, conscientes e cívicas e da adopção de comportamentos que dificultem a transmissão do vírus”. Os pais devem ter o cuidado de garantir que estes comportamentos se estendem aos filhos, de forma não só a protegê-los como também a impedir a propagação do vírus.

Os planos de contingência nos estabelecimentos de ensino poderão ajudar a minorar o perigo de contágio, mas a protecção passa, antes do mais, pela adopção de alguns cuidados a nível individual.

Assim, os pais deverão ensinar as crianças a tossir e espirrar para um lenço de papel descartável, que deverá ser deitado fora após a utilização, ou em alternativa a tossir para o antebraço e nunca para as mãos.

A lavagem das mãos deve ser efectuada tanto em casa como na escola. É importante que as crianças incluam este comportamento na sua rotina ainda antes do regresso às aulas e que os pais as ensinem a fazer a lavagem das mãos de maneira correcta.

Os pais deverão informar os estabelecimentos de ensino sobre problemas de saúde que os seus filhos possam ter, tais como problemas respiratórios, alergias ou diabetes, entre outros, uma vez que a sua condição poderá piorar caso sejam afectados pela Gripe A.

Outras medidas preventivas úteis passam por assegurar que as crianças levam consigo uma garrafa de água, lenços de papel descartáveis, toalhas desinfectantes e o contacto dos pais e também, no caso de necessitarem de um acompanhamento mais próximo, do seu médico de família ou pediatra.



 


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