JUNHO 2023
A RINITE ALéRGICA
Dra. Carolina Carvalho
Farmácia do Caniço
carolina.carvalho@farmaciadocanico.pt
A Rinite Alérgica

Os sintomas, frequentemente, são mais graves nas crianças ou em indivíduos entre os 30 e 40 anos de idade. Todavia, a intensidade dos sintomas tende a variar ao longo da vida adulta.

Rinite alérgica, prosaicamente conhecida como febre do feno. Apesar da contradição, a rinite alérgica não causa febre, e nem sempre é provocada pela presença do feno. Trata-se de um processo inflamatório da mucosa nasal que provoca a diminuição da área de passagem do ar, devido a uma resposta exagerada do nosso sistema imunitário quando reconhece e reage a pequenas partículas de aerossóis denominadas alergénios (substância que desencadeia a reação alérgica). Esta resposta exagerada acaba por provocar sintomas como crises esternutatórias, prurido no nariz ou garganta, rinorreia, congestão nasal e tosse seca. Em certas pessoas, estes alergénios podem desencadear uma reação ao nivel dos pulmões (asma) e/ ou olhos (conjuntivite alérgica). A rinite alérgica pode ser sazonal se os sintomas ocorrerem em períodos específicos, como primavera, verão e início do outono, sendo geralmente causada pela presença de alérgenos externos, como pólen das plantas; ou perene, quando os sintomas ocorrem durante todo o ano. Afeta sensivelmente 20% da população geral. Pode iniciar-se em qualquer idade, apesar de que a maioria desenvolve sintomas durante a infância ou adolescência. Os sintomas, frequentemente, são mais graves nas crianças ou em indivíduos entre os 30 e 40 anos de idade. Todavia, a intensidade dos sintomas tende a variar ao longo da vida adulta, alguns indivíduos apresentam exacerbações frequentes, outros passam por períodos totalmente assintomáticos. É fundamental procurar um médico para que o diagnóstico seja devidamente efetuado e, em seguida, seja possível implementar a terapêutica mais apropriada. O tratamento foca-se essencialmente no controlo dos sintomas, particularmente com a redução da exposição a alergénios e adoção de estratégias diárias como a lavagem nasal com soro fisiológico ou água do mar. O uso de anti-histamínicos orais ou nasais, bem como corticosteroides intranasais, são medicamentos úteis e bem tolerados que controlam o prurido e a produção de muco.

 


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