FEVEREIRO 2023
IN VIRUS VERITAS
Dra. Cláudia Pereira
Farmacêutica Farmácia do Caniço
claudia.pereira@farmaciadocanico.pt
In Virus Veritas


A maior diferença entre estes vírus reside na transmissão e mortalidade. O “SARS-CoV-2” tem um grau de transmissibilidade e mortalidade superiores ao H1N1(gripe A), sobretudo em grupos de risco como são os idosos e os imunodeprimidos. A prova disso é que com as medidas aplicadas durante a pandemia não tivemos praticamente casos de gripe.

Caro leitor! Nesta época fria do ano muitas são as queixas de tosse, dores de garganta, febre, dores musculares e a cabeça que parece que explode. Será gripe? Será Covid-19? Ambos os vírus têm grandes semelhanças pois são vírus que causam doenças respiratórias e, sobretudo, têm uma forma de transmissão muito comum, com formas de prevenção também parecidas. A chamada “gripe A” é causada por um vírus da gripe do tipo A, dentro dos vários subtipos que lhe pertencem, pelo que a DGS lhe atribui a designação de “Síndrome gripal” ou gripe sazonal. Tanto a Covid-19 como a Gripe-A foram causadoras de pandemias e “A maior diferença entre estes vírus reside na transmissão e mortalidade. O “SARS-CoV-2” tem um grau de transmissibilidade e mortalidade superiores ao H1N1(gripe A), sobretudo em grupos de risco como são os idosos e os imunodeprimidos. A prova disso é que com as medidas aplicadas durante a pandemia não tivemos praticamente casos de gripe”. têm sintomas que se sobrepõem e se antes era possível suspeitar de Covid-19 mais rapidamente, pela perda de olfato e alterações de paladar, com o surgimento da variante Delta, a sintomatologia tornou- -se mais inespecífica. Nem mesmo a variante Ómicron acrescentou sintomatologia que torne o vírus clinicamente identificável per si. A maior diferença entre estes vírus reside na transmissão e mortalidade. O “SARS-CoV-2” tem um grau de transmissibilidade e mortalidade superiores ao H1N1(gripe A), sobretudo em grupos de risco como são os idosos e os imunodeprimidos. A prova disso é que com as medidas aplicadas durante a pandemia não tivemos praticamente casos de gripe. No caso da Gripe A, a vacina sazonal contribuiu para um aumento da imunidade, o que se tem verificado na população que se vacina anualmente. É expectável que o mesmo venha a acontecer no caso do SARS-CoV-2, a longo prazo. Etiqueta respiratória, desinfeção das mãos, afastamento social são imperativos nesta época, uma vez que os sintomas são semelhantes. Se tem sintomas tais como tosse, febre, sensação de mal-estar, dores no corpo, dores garganta, febre, só tem uma maneira de tirar as dúvidas: fazer o teste e identificar o vírus. Nestes casos privilegia-se o teste à Covid-19. Normalmente só em casos mais graves se testa para a Gripe, nomeadamente em casos de hospitalização. Atualmente os antivirais existentes são efetivos na gripe, mas para já não existe nenhum para a Covid-19, pelo que um bom suporte imunitário ainda parece ser o melhor remédio.

 


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