OUTUBRO 2015
DOENçA DE ALZHEIMER: UMA REALIDADE PESSOAL, UM DESAFIO DE SAúDE PúBLICA COLETIVO…
Delegação da Madeira da Associação Alzheimer Portugal
geral.madeira@alzheimerportugal.org

Com o envelhecimento da população tem aumentado o número de pessoas que sofrem de Doença de Alzheimer, uma doença degenerativa do cérebro que limita progressivamente as capacidades, evoluindo ao longo de vários anos e tornando os que dela sofrem dependentes da ajuda de terceiros, para satisfazer as respectivas necessidades. 
É fundamental que os cuidadores, familiares ou outros, aprendam a lidar com as diferentes circunstâncias em que a pessoa se encontre, respeitando a sua individualidade e dignidade, incluindo nas fases mais avançadas da doença. Aos doentes e aos cuidadores deve ser facultado o apoio adequado por parte dos serviços de saúde e sociais. Importa que a pessoa doente usufrua dos cuidados que preservem por mais tempo as capacidades que ainda detém, de segurança e conforto (físicos, psicológicos, sociais e espirituais), imprescindíveis a uma melhor qualidade de vida e à dignidade, mesmo quando em fim de vida. Estimular e incentivar o doente, respeitando a sua autonomia são formas adequadas para abordar e conviver com o problema. Apoiar os familiares e cuidadores contribui para que estes superem algumas das dificuldades que percepcionam e para evitar o cansaço e a sobrecarga física e psicológica, que podem ocasionar desequilíbrios ao nível da saúde/ saúde mental.
Há muito por fazer na nossa sociedade a fim de favorecer um envelhecimento saudável e ativo. Considera-se entre outros fatores, a importância da adopção e da manutenção de hábitos e estilos de vida saudáveis e do envolvimento pessoal e coletivo no conhecimento adequado e no cuidado a ter com a saúde ao longo das várias etapas do ciclo de vida, incluindo nas mais tardias.
No entanto, existem vulnerabilidades pessoais e factores de risco para a doença aos quais nem sempre é possível obviar. Alguns sinais podem ser considerados de alerta para a Doença de Alzheimer ou para outras demências. São eles: Perda de memória; dificuldade em planear ou resolver problemas; dificuldade em executar tarefas familiares; perda da noção de tempo e desorientação, dificuldade em perceber imagens visuais e relações especiais, problemas de linguagem a falar ou escrever, trocar o lugar das coisas, discernimento fraco ou diminuído, afastamento do trabalho ou da vida social, alterações do humor e da personalidade (Alzheimer Portugal). 
Muitas vezes pode ser difícil perceber a diferença entre as mudanças características do envelhecimento e os primeiros sinais de doença de Alzheimer. Por exemplo: a perda de memória é uma característica natural do envelhecimento. Mas quando a perda de memória começa a perturbar a vida quotidiana, já não será algo natural, mas poderá ser um sintoma de doença. Algumas pessoas podem reconhecer mudanças em si mesmas antes que os outros as detectem, porém, às vezes são os amigos e familiares mais próximos que se apercebem das alterações de memória, de comportamentos ou das capacidades. Cada pessoa é um caso único, e por isso os sinais de alerta podem evidenciar-se de maneira diferente e com intensidade variável. Caso detecte alguns destes sinais procure um serviço ou profissional de saúde e partilhe a sua preocupação ou dúvida. 
A Associação Alzheimer Portugal pode também facultar-lhe ajuda. A Delegação da Madeira localiza-se no Bairro da Nazaré (Funchal) ou pode ainda aceder à mesma através do telefone 291772021 e por email geral.madeira@alzheimerportugal.org . Encontrará alguém preparado e disponível para apoiá-lo a lidar com as manifestações da doença minorando o impacto negativo das mesmas no seu dia-a-dia e dos seus familiares. Com orientação e apoio pode viver mais positivamente. 

Por exemplo: a perda de memória é uma característica natural do envelhecimento. Mas quando a perda de memória começa a perturbar a vida quotidiana, já não será algo natural, mas poderá ser um sintoma de doença.



 


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