Todos os doentes têm o direito de declarar antecipadamente que tratamento aceitam ou rejeitam, mas isso não deve ser “impositivo” ou usado para o seu prejuízo, disse o bastonário da Ordem dos Médicos, citado pela Agência Lusa. “O médico não se impões ao doente, este é que tem de decidir, em última análise, os tratamentos a que se quer sujeitar e os que recusa. Nenhum tratamento ou cirurgia podem ser impostos”, afirmou Pedro Nunes, a propósito da sua participação no simpósio sobre cuidados paliativos, testamento vital e eutanásia que o CDS-PP promoveu no Parlamento. Quando “a pessoa não está em condições de poder determinar no momento qual é a sua vontade”, Pedro Nunes considerou “útil” que exista “algo escrito que possa guiar o médico sobre aquilo que é a vontade do doente”. |