JULHO 2019
DESENVOLVIDO MéTODO QUE ISOLA CéLULAS PROMISSORAS NA REGENERAçãO DO CORAçãO
Investigadores do Instituto de Investigação em Saúde (i3S), no Porto, desenvolveram um método capaz de isolar as células do coração que podem ser as “candidatas mais promissoras” na regeneração do tecido cardíaco após um enfarte.
Em entrevista à agência Lusa, Mariana Valente, investigadora do i3S, explicou que o estudo desenvolvido, recentemente publicado na revista Plos Biology, visava responder a uma questão que ainda hoje “continua a ser pertinente”: a existência de células estaminais ou progenitoras cardíacas.
Foi depois de, em meados do ano 2000, um grupo de investigadores americanos ter “demonstrado a existência de células estaminais no coração adulto de mamíferos”, que, um pouco por todo o mundo, laboratórios e equipas de investigação começaram a tentar reproduzir o resultado e “encontrar as células progenitoras”.
“Em 2011 estavam descritas pelo menos cinco populações de células progenitoras no coração adulto diferentes”, recordou Mariana Valente, a primeira autora do estudo, afirmando, contudo que “algo que não estava correto”.
“A questão [colocada] foi: como é que é possível não haver regeneração e estarem identificadas tantas populações diferentes de células progenitoras no coração?”, disse, acabando por fazer o mesmo em 2011, ano em que iniciou esta investigação no âmbito do seu doutoramento.

 


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