JUNHO 2018
HIPERTENSãO E DISFUNçãO ERéTIL. Há UMA RELAçãO ENTRE ESTES DOIS PROBLEMAS DE SAúDE?
Um em cada cinco trabalhadores portugueses sofre de burnout. Médico indica os sinais de alarme
Há diferentes definições desta síndrome, mas a mais frequente aponta para um quadro de exaustão emocional, despersonalização e perda de realização pessoal que pode levar à depressão e suicídio. Fernando Almeida, médico psiquiatra, explica a patologia e alerta para os sinais a que deve estar atento.
Até há poucos anos, a disfunção erétil era considerada um problema tabu, sobre o qual era difícil falar, mesmo com um médico do mesmo sexo. Pensava-se que se devia, essencialmente, a problemas psicológicos ou ao envelhecimento. Esta atitude mudou nos últimos anos, sabendo-se hoje que é causada, numa grande maioria dos doentes, por problemas de saúde físicos, nomeadamente doença vascular de natureza aterosclerótica.
Por vezes, é também devida a efeitos acessórios indesejáveis de medicamentos que o doente toma por outros motivos. Um enorme número de estudos demonstrou que cerca de 70% dos casos de disfunção erétil são devidos a patologia cardiovascular. Por outro lado, os doentes com disfunção erétil têm maior risco de desenvolver doença cardiovascular, nomeadamente de sofrer um enfarte do miocárdio.
Deste modo, a disfunção erétil é, com frequência, uma manifestação de doença vascular que pode, com anos de antecedência, ser um sinal de aviso de ataque cardíaco futuro. Por isso, perante uma situação de disfunção erétil, o médico deve avaliar cuidadosamente o aparelho cardiovascular do doente, que na maior parte dos casos já tem doença aterosclerótica que ainda não deu sintomas cardíacos, mas já se manifesta a nível sexual.

FONTE: SAPOlifestyle

 


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