MAIO 2018
CANCRO DA MAMA NO HOMEM: é RARO, MAS EXISTE E PODE MATAR
Menos de 1% de todos os cancros da mama acontecem no homem e o risco de ser diagnosticado ao longo da sua vida é de 1 em cada 1000. As explicações da médica Ana Silva Guerra, especialista em medicina estética e reconstrutiva.
A pergunta que se coloca instantaneamente é: mas se os homens não têm mamas, como é que podem ter cancro da mama?
Todos nós nascemos com uma pequena quantidade de tecido mamário que consiste em glândulas secretoras de leite, uma série de canais ou ductos que transportam o leite para o mamilo e, por fim, gordura.
Durante a puberdade as alterações hormonais características da jovem adolescente (sexo feminino) estimulam o crescimento do tecido mamário e esse crescimento culmina com o desenvolvimento pleno da mama feminina.
No sexo masculino, esse estimulo hormonal para o crescimento da glândula mamária normalmente não ocorre. Desta forma, a mama masculina dita normal é formada de tecido gorduroso e uma incipiente glândula mamária.
A ginecomastia é uma exceção a esta situação e corresponde ao aumento benigno, temporário ou permanente, da mama masculina como resultado do crescimento do tecido mamário.
Está presente numa importante percentagem (35%) da população masculina, sendo os picos de aumento mamário na adolescência (64%) e nos idosos (40 a 60%). A ginecomastia não tem qualquer relação com o cancro da mama nem com o seu desenvolvimento.
Voltando ao cancro da mama masculina, sabe-se que quanto mais cedo for o diagnóstico, isto é, ocorrendo numa fase inicial da doença, a possibilidade de cura é maior. O cancro da mama no homem é uma entidade rara. Contudo, não é incomum o homem adiar a visita ao médico quando um sintoma mamário surge (palpação de um nódulo) ou quando alguma alteração na região mamária se torna evidente.
Por esta razão, muitos cancros da mama masculina continuam a ser diagnosticados em fases mais avançadas.

FONTE: SAPO Lifestyle






 


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