MAIO 2018
SOU OBESO. Há SOLUçãO?
Dr. Bruno Sousa
Nutricionista 
Doutorado em Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição 
Professor Universitário 
bruno.sousa@mail.com

Nos dias de hoje, ser obeso é, infelizmente, algo frequente. Temos níveis de obesidade que considero elevados e que devem merecer mais atenção, pois não se trata de um mero problema estético, como ainda é encarado por muitos, mas sim de uma doença, e que, por sua vez, está associada a muitas outras, como sejam a doenças metabólicas de que é exemplo a diabetes, às doenças cardiovasculares, ao cancro, a problemas osteoarticulares e, se já não bastassem estas, existem ainda muitas outras situações, das quais realço as consequências psicológicas, quer em adultos, como em crianças e adolescentes. 
Enfim, precisamos de mais prevenção! Mas se a obesidade já está instalada, as boas notícias é que há solução! 
Contudo, não podemos esquecer que a obesidade está relacionada com comportamentos, quer sejam alimentares ou ao nível do exercício físico, e que para serem modificados e estabilizados envolve algum tempo. 
Se atingimos níveis de obesidade, é um sinal claro que a ingestão alimentar foi superior ao gasto energético, ou seja, superior às necessidades nutricionais, que reforço aqui que são diferentes para cada indivíduo. Por isso, nunca se compare com outra pessoa!
E se esta situação não surgiu rapidamente num dia, também não pode pensar que vai desaparecer de um dia para outro. 
Assim, em primeiro lugar há que ter consciência desta situação, descobrir a causa da ingestão alimentar excessiva, e claro, estar motivado para a mudança de comportamentos, tendo sempre presente que são preferíveis pequenas mudanças, mas que sejam duradouras, do que grandes alterações que não sejam persistentes.
Se pouco se mexe, comece, nem que seja, a fazer caminhadas, ou outra atividade que goste. E na alimentação, reduzir nas quantidades de comida pode ser um bom começo, para progressivamente habituar o seu organismo a uma menor ingestão energética. 
Paralelamente, reduza a frequência de ingestão daqueles alimentos hipercalóricos que habitualmente consome, como chocolates, gelados, refrigerantes, entre outros. E ainda a este nível, aconselharia a não comprar determinados alimentos para não os ter em casa, e assim... não cair em tentação!
Outro aspecto fundamental, é não petiscar! Se habitualmente ia comendo entre as refeições, deixe de o fazer, e principalmente nunca coma a ver televisão.  
Depois, é essencial que seja acompanhado por um profissional que o vai ajudar a adequar as melhores estratégias ao longo do tempo. Acredite que, sozinho, dificilmente chega lá. 

Se pouco se mexe, comece, nem que seja, a fazer caminhadas, ou outra atividade que goste. E na alimentação, reduzir nas quantidades de comida pode ser um bom começo, para progressivamente habituar o seu organismo a uma menor ingestão energética. 


 


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