Joana Quintal e Mafalda Abreu Delegação Regional da Madeira da Fundação Portuguesa "A Comunidade Contra a SIDA" fpccsida@gmail.com A infeção por VIH é uma ameaça ao desenvolvimento social e económico das populações sendo uma prioridade no Plano Nacional de Saúde e um dos programas prioritários do XIX Governo Constitucional, face à visão da Organização das Nações Unidas SIDA (ONUSIDA) onde se pretende atingir a meta, em 2020, “90-90-90”: que 90% das pessoas infetadas por VIH conheçam o seu diagnóstico, que 90% dos casos diagnosticados estejam em tratamento e que 90% dos casos em tratamento se apresentem em supressão virológica. Segundo o Programa Nacional para a infeção VIH, SIDA e Tuberculose 2017, Portugal precisa de acelerar o ritmo de atividades de prevenção e tratamento da infeção por VIH para alcançar as metas da ONUSIDA. As orientações programáticas indicam que se deve melhorar a literacia da população em VIH; priorizar as intervenções de elevado impacto, dirigidas às populações mais vulneráveis à infeção por VIH, nomeadamente, a promoção e o acesso ao preservativo e à Profilaxia Pré e Pós-Exposição; e assegurar o acesso ao conhecimento do estado serológico, alargando a oferta do teste de rastreio. Em 2016 foram notificados 841 novos casos de infeção por VIH (até 15 de abril de 2017). Este número é o mais baixo de sempre quando comparado com o ano 2000, que registou o maior número de casos, revelando nos anos subsequentes um decréscimo acentuado de novos casos de infeção por VIH. Em Portugal, entre 1983 e 2015, foram notificados 54 297 casos de infeção por VIH, dos quais 21 177 em estado SIDA. Quanto aos números na Região, entre o período de 1987 e 1º semestre de 2016, foram registados 624 casos por infeção VIH/SIDA, dos quais 475 (76%) dos casos notificados são homens, na maioria com idades compreendidas entre os 20-49 anos, em que a categoria de transmissão predominante é heterossexual. Estes são dados que constam no relatório infográfico do IASAUDE. “Em 2016 foram notificados 841 novos casos de infeção por VIH (até 15 de abril de 2017). Este número é o mais baixo de sempre quando comparado com o ano 2000, que registou o maior número de casos, revelando nos anos subsequentes um decréscimo acentuado de novos casos de infeção por VIH” |