NOVEMBRO 2016
PRóTESE FIXA VS PRóTESE REMOVíVEL
Dr. Nuno Coelho 
Médico Dentista
nmmcoelho@gmail.com

A perda de peças dentárias tem muitas vezes um impacto negativo na qualidade de vida de um paciente – perdas essas que são devido a traumatismos, doenças periodontais ou mais frequentemente a cáries dentárias.
As próteses dentárias servem para resolver os problemas resultantes dessas perdas,  restaurando tanto a estética, função mastigatória e fonética. Além destes factores, há uma série de consequências nefastas na cavidade oral que se seguem à perda de elementos dentários, nomeadamente dores na ATM (articulação temporo-mandibular) resultantes de desiquilíbrios articulares, movimentos dos dentes adjacentes e oponentes para os espaços desdentados, perda da DVO (dimensão vertical de oclusão) –perda vertical no terço inferior da face, que leva a um aspecto mais envelhecido do paciente e perda de volume labial.
A área da Prostodontia (área da Medicina Dentária responsável pelas próteses dentárias) é uma das áreas da Medicina Dentária que mais avanços sofreu nos últimos anos, muito devido às inovações a nível da prótese fixa, nomeadamente na área da implantologia e no planeamento digital.
As próteses dentárias dividem-se em dois grandes grupos: a prótese removível e a prótese fixa.
As próteses removíveis podem ser acrílicas, esqueléticas ou flexíveis(dependendo do material) e permitem ao paciente colocar e retirar a mesma da boca. Apesar de tanto as próteses removíveis como as próteses fixas apresentarem o mesmo objetivo, as segundas são mais simples e económicas. No entanto, apesar de em muitos casos devolver algum conforto e qualidade de vida, muitos pacientes debatem-se diariamente com problemas de retenção e estabilidade das próteses removíveis, queixando-se da dificuldade em mastigar e muitas vezes falar devido ao movimento causado por este tipo de próteses.
A prótese fixa é a restauração parcial ou global da coroa de um ou mais dentes sobre a estrutura remanescente de um dente ou sobre implantes – as possibilidades são imensas, englobando pontes, coroas e facetas; totais ou parciais dependendo da necessidade de cada paciente. Uma ponte está indicada na restauração de espaços desdentados, apoiando-se sobre os dentes adjacentes quando os mesmos se encontram capazes periodontalmente (quando têm boas raízes) ou sobre implantes. Por outro lado, as coroas unitárias utilizam-se nos casos em que houve destruição parcial ou total de uma peça dentária dividindo-se em coroas sobre dentes, no caso em que ainda há estrutura dentária suficiente para poder ser cimentada uma estrutura em cerâmica semelhante aos dentes naturais, e coroas sobre implantes quando há perda total da raiz do dente. Finalmente, as facetas dentárias consistem em finos fragmentos cerâmicos e estão indicadas em tratamentos mais estéticos onde não há grande perda da estrutura dentária, implicando, na maioria dos casos pouco ou nenhum desgaste do dente natural.
As próteses fixa são mais confortáveis e estéticas, devolvendo na maioria dos casos a função e a confiança do paciente de uma maneira harmoniosa. Por estes factos, aconselho sempre a reabilitação dos espaços desdentados com recurso à prótese fixa, uma vez que este é o tratamento que irá levar a uma maior satisfação e qualidade de vida do paciente.
Actualmente, é-nos possível planear um caso totalmente de forma digital tendo a capacidade de mostrar ao paciente o sorriso final ainda antes da cirurgia e realizar essa mesma cirurgia de forma guiada, colocando os implantes exactamente na posição planeada e reabilitar com prótese fixa o paciente no mesmo dia, minimizando qualquer dor ou desconforto.
Trate do seu sorriso ainda hoje.


 


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